terça-feira, 19 de abril de 2011

DIA DO ÍNDIO - HONRADEZ, PUREZA, HONESTIDADE, SIMPLICIDADE, VIVA O ÍNDIO

http://www.youtube.com/watch?v=dPdfwzYuOsw&feature=player_detailpage#t=17s






http://www.youtube.com/watch?v=OkWAJvRhUzI&feature=player_detailpage#t=126s


O OLHAR DE ÍNDIO

Um  dia, apressada como sempre para o trabalho, tomei o metrô e não parava de fitar meu relógio. Queria que aquele trem voasse, não andasse apenas sobre os trilhos. Mas como tudo tem sua razão de ser, o trem subtamente parou na estação da Sé. Lá dois índios embarcaram, falavam baixinho o seu idioma por um tempo. Silenciaram. Passei a fitá-los pois percebi em seus olhares algo extraordinário. Uma pureza que pouco percebi ao longo de minha vida no olhar das pessoas, exceto crianças e bebês. Senti uma imensa força tomar conta de mim e ali se transferiu uma verdade absurda em meu ser, a palavra honradez, a pureza nos olhos daqueles índios, a honestidade que falta no homem branco, a simplicidade que despe qualquer pessoa de coisas fúteis, vi saúde abundante em suas almas, não a doença que corrompe muitos seres que se divinizam frente a um espelho. Possuidores de sua beleza e vaidades simples, me tocaram e me levaram às lágrimas. Eles acenaram com a cabeça, como se entendessem que naquele momento mágico, eu estava em comunhão com a beleza maior do amor universal, do encantamento do sagrado frente ao profano mundo do homem branco, que banaliza dia a dia a sobrevivência do ser pleno e honrado. Me deram um sorriso, quando me dei conta, o trem estava em movimento e meu dia apesar de frenético, tinha ganhado uma sensação de vida plena, além de qualquer canibalismo do mundo mercantil e frenético que girava ao meu redor. Mais um dia de trabalho foi concluído, com a certeza de que minha vida teria mais sentido, apesar de saber que teria que conviver com tudo aquilo, tinha sido agraciada com uma coisa que a mais de 25 anos me conduz. A pureza de uma fé e um Deus pleno de vida. Que Tupã nos abençoe com uma noite tranquila e que os monstros de nossa própria natureza sejam derrubados e vencidos pela honradez de toda as luzes que representam aqueles mesmos olhares que me tocaram um dia a alma.

Viva o ÍNDIO.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

S.O.S NOTICIÁRIOS

Bom dia, boa tarde, boa noite.




Ultimamente somos obrigados a comentar, digo somos, porque não vemos mais do que tragédias reportadas na TV, no rádio, toda a sorte de tragédias. Até hoje, me recusava a escrever qualquer linha sobre o massacre dos estudantes em Realengo – RJ.

A psicopatia reportada nos noticiários não é comum. É atípica.

Faz-se extremamente necessário o esclarecimento e desmembramento deste traço de personalidade que vem se desencadeando em nossa sociedade, silenciosa e assombrosamente. Não é padrão de povo brasileiro. Não é fruto de globalização.

Os crimes frios e hediondos estão ocupando mais e mais espaço no dia a dia de nossas cidades. Como anda a personalidade, o caráter, como se desencadeia a sociopatia.

O que se esconde por traz do pacato cidadão.

Proponho que façamos algo positivo por nós mesmos, busquemos explicações de profissionais da área da saúde, da educação, médicos, terapeutas, tomemos conhecimento de como isso tudo evolui desde o indivíduo, das células familiares e seus ambientes, e a esferas mais amplas, tendo em mente abertura para diversas linhas de confrontamento, linhas de pensamento, não buscando apenas identificar essas mesclas oscilantes, pois o pensamento sempre se renova.

Precisamos de um mundo mais verdadeiro, essa verdade violenta, não é a que idealizamos, um mundo mais interessante, uma realidade agradável de se viver.

Todos nos solidarizamos com esse e tantos outros casos. Mas temos que espantar esses fantasmas, verdadeiras assombrações a espalhar tanto terror.

Que a dor seja tirada com muito amor, que as lembranças sejam menos tristes com o passar do tempo e que o sorriso destes belos jovens, seja o motivo que nos impele a buscar pela alegria de viver em uma sociedade mais lúcida, humana, corajosa e cheia de vida.





Meu abraço fraterno à todos.